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Festival de Artes do Ensino Médio - 2005

Instalação: Pichação ou Como enlouquecer uma coordenadora. Era 2005, estudamos pela primeira vez a importância estética da pichação como elemento da visualidade contemporânea. Foi muito bom e rendeu mais uma daquelas reuniões na sala da diretora. Infelizmente esses são os únicos registros dessa instalação que media mais de 20 metros, tratar sobre a desordem urbana e o caos em uma escola é muito arriscado até hoje, mas ainda acredito no poder organizador de dar vasão aos impulsos em um ambiente que não viole a segurança nem as liberdades dos outros. A experiência foi produtiva e educadora, um tanto quanto libertadora também. 

Oficina de mapas, BH/MG - 2000

Sé é possível escolher o trabalho mais importante da minha vida, posso dizer que foi esse. Eu ainda estava graduando como bacharel e pensei que nunca daria aulas, mas o meu querido professor do Ensino Médio, Elair Sanches Dias, me chamou pra esse projeto inovador, a chance do Colégio Batista chegar no século XXI em termos de ensino de arte e interdisciplinaridade. Trabalhei voluntário em parceria com a incrível Carolina Morais, explodimos o que se pensava naquela escola centenária sobre arte com menos de uma dúzia de alunos. Eram os anos 2000, uma oportunidade que não perdemos e que mudou minha vida pra sempre graças à coragem e sensibilidade do Elair e do brilhantismo da Carol. Painéis gigantes no auditório da velha escola, um testemunho do impacto e da transformação que a arte pode causar.

Máscaras e Xilogravuras no PIEI, Timóteo/MG - 2000 e 2001

Oficinas de linguagem do impresso como monitor da professora Daisy Turrer da EBA/UFMG e de xilogravura como professor formador no curso de magistério de nível médio para professores indígenas da SEE MG, o PIEI. As oficinas foram ministradas no Parque Nacional do Vale do Rio Doce, foram meus primeiros contatos com a educação escolar indígena.

Artes no Ensino Médio, BH/MG - 2001

Nada podia ser mais difícil do que convencer adolescentes que nunca tinham tido aulas de arte, ou mesmo ouvido falar em história da arte, a engajar em uma disciplina que mal pontuava, que tinha avaliações subjetivas e não reprovava, que não tinha prova e que os conteúdos eram opcionais: artes visuais, cênicas e música. Mesmo assim, conseguimos. Mesmo começando do zero, tínhamos espaço, materiais em abundância, e, é claro, o apoio desconfiado da instituição

Ensino Integral, SEI, BH/MG - 2001